segunda-feira, 5 de julho de 2010

6- A COMUNICAÇÃO EM GRUPOS E ORGANIZAÇÕES

Em cada uma das organizações, como as ligadas ao trabalho, educação, entretenimento, desempenhamos papéis mais profissionais em que mostramos competência, conhecimento em áreas específicas outros papéis mais pessoais. Em vários ambientes que frequentamos, se comunicamos com pessoas realizadas ou insatisfeitas, abertas ou fechadas outras possíveis, essas variáveis interferem nos vários níveis de comunicação pessoal, grupal e organizacional. A qualidade de cada pessoas vai evoluindo quando ela modifica sua percepção, as atitudes, suas formas de relaciona-se, conseguindo mais paz, equilíbrio, integração, sabedoria e realizações, se da no processo de mudança para tornar-se pessoas mais honestas em todas as dimensões da vida, a qualidade não começa nas organizações, mas nas pessoas, quando elas decidem mudar, evoluir, melhorar, valorizar-se, começa com o desejo real de mudança. "As organizações são compostas por pessoas. Se as pessoas não mudam, as instituições não mudaram", pessoas mal resolvidas guardam rancor, esperam o momento para prejudicar alguém, conseguem atrasar significadamente o processo de mudança, pessoas mais abertas, confiantes, bem resolvidas podem compreender melhor e implantar novas formas de relacionamento, de trabalho, de cooperação. Quanto mais entrarmos em contato conosco, com o nosso eixo com o nosso eu mais fácil será perceber, sentir, comunicar-mos e viver. Tem organizações que são como as pessoas, fechadas, autoritárias, voltada para o passado, existem também outras organizações que evoluem perifericamente, que só fazem mudanças cosméticas, de fachada, sem mudar o essencial, também há organizações deslumbradas que mudam de acordo com a moda, mas também existem organizações que possuem uma visão integrada, aberta, flexível das pessoas. As organizações interessantes são as que veem, em cada problema um desafio, as organizações problemáticas são as que enxergam mais os problemas do que as oportunidades e fazem destas novos problemas, é importante que cada um de nós encontre o seu lugar na organização de que participa, que se torne produtivo em todas as dimensões. As pessoas maduras criam em torno de si climas de entendimento, mesmo havendo divergências sérias, procuram diminuir os problemas e encontrar a convergência, os pontos de aproximação, o grande problemas das organizações é educacional, não só no sentido habitual de desenvolvimento, mas de desenvolvimento humanizador, pessoal e interpessoal. A atitude pode não mudar toda a organização, mas será um grande sinalizador para os outros de que há formas diferentes de gerenciar os conflitos, de conviver melhor, uma organização que evolui procura pessoas e grupos mais amadurecidos para exercer de forma menos autoritária o poder, para compartilhá-lo de forma mais aberta possível com todos os que estão envolvidos no processo organizacional, as organizações são compostas por pessoas se as pessoas não mudam consequentemente as organizações não mudarão. Quando nos sentimos apoiados, compreendidos, quando somos acolhidos sem críticas, começamos a acreditar mais em nós mesmos, começamos a superar nossos problemas, a comunicação em grupo, em que há confiança, propicia chances para o desenvolvimento de projetos comunitários e de avanços pessoais importantes. A casa ano as pessoas nas grandes cidades vão se fechando em suas casas, nos seus carros, procurando saídas individuais, defensivas diante a violência, aos poucos estamos percebendo rompemos os muros defensivos e nos aproximarmos mais dos pobres, dos excluídos a situação muda radicalmente, quanto mais conseguimos quebrar os muros que nos separam dos mais necessitados mais teremos a ganhar. "Ajudamo-nos mais se também procuramos ajudar os que precisam de nós" quem necessita de nós nós nos faz crescer, dá uma nova dimensão à nossa vida. O egoísta vive fechado no seu mundo, evolui pouco, perde grandes chances de aprendizado. A maior parte das pessoas é bem intencionada, quer fazer o bem, quer fazer o melhor que sabe, o problemas é que muitas vezes não sabe como, podemos colaborar naquilo que sabemos fazer, praticar pequenos gestos de solidariedade já é um grande passo, a maior parte do ser humano, depois de ter um mínimo de comida, é encontrar alguém que lhe dê valor, que escute, que o considere uma pessoa.

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